Louvores Abençoadores

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Dízimo, uma prática bíblica a ser observada


Há uma enxurrada de comentários tendenciosos e distorcidos circulando as redes sociais, em nossos dias, atacando a doutrina dos dízimos. Acusam os pastores que ensinam essa doutrina de infiéis e aproveitadores. Acusam as igrejas que recebem os dízimos de explorar o povo. Outros, jeitosamente, tentam descaracterizar o dízimo, afirmando que essa prática não tem amparo no Novo Testamento. Tentam limitar o dízimo apenas ao Velho Testamento, afirmando que ele é da lei e não vigente no tempo da graça.

Não subscrevemos os muitos desvios de igrejas que, laboram em erro, ao criarem mecanismos místicos, sincréticos e inescrupulosos para arrecadar dinheiro, vendendo água fluidificada, rosa ungida, toalha suada e até tijolo espiritual. Essas práticas são pagãs e nada tem a ver com ensino bíblico da mordomia dos bens. O fato, porém, de existir desvio de uns, não significa que devemos afrouxar as mãos, no sentido de ensinar tudo quanto a Bíblia fala sobre dízimos e ofertas. Destaco, aqui, alguns pontos para nossa reflexão.

Em primeiro lugar, a prática do dízimo antecede à lei. Aqueles que se recusam ser dizimistas pelo fato de o dízimo ser apenas da lei estão rotundamente equivocados. O dízimo é um princípio espiritual presente entre o povo de Deus desde os tempos mais remotos. Abraão pagou o dízimo a Malquizedeque (Gn 14.20) e Jacó prometeu pagar o dízimo ao Senhor (Gn 28.22), muito antes da lei ser instituída.

Em segundo lugar, a prática do dízimo foi sancionada na lei. O princípio que governava o povo de Deus antes da lei, foi ratificado na lei. Agora, há um preceito claro e uma ordem específica para se trazer todos os dízimos ao Senhor (Lv 27.32). Não entregar o dízimo é transgredir a lei, e a transgressão da lei constitui-se em pecado (1Jo 3.4).

Em terceiro lugar, a prática do dízimo está presente em toda Bíblia. A fidelidade na mordomia dos bens, a entrega fiel dos dízimos e das ofertas, é um ensino claro em toda a Bíblia. Está presente no Pentateuco, os livros da lei; está presente nos livros históricos (Ne 13.11,12), poéticos (Pv 3.9,10) e proféticos (Ml 3.8-10). Também está explicitamente ratificado nos evangelhos (Mt 23.23) e nas epístolas (Hb 7.8). Quanto ao dízimo não podemos subestimá-lo, sua inobservância é um roubo a Deus. Não podemos subtraí-lo, pois a Escritura é clara em dizer que devemos trazer “todos os dízimos”. Não podemos administrá-lo, pois a ordem: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”.

Em quarto lugar, a prática do dízimo é sancionada por Jesus no Novo Testamento. Os fariseus superestimavam o dízimo, fazendo de sua prática, uma espécie de amuleto. Eram rigorosos em sua observância, mas negligenciam os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Jesus, deixa claro que devemos observar atentamente a prática dessas virtudes cardeais da fé cristã, sem omitir a entrega dos dízimos (Mt 23.23). Ora, aqueles que usam o argumento de que o dízimo é da lei, e por estarmos debaixo da graça, estamos isentos de observá-lo; da mesma forma, estariam também isentos da justiça, da misericórdia e da fé, porque essas virtudes cardeais, também, são da lei. Só o pensar assim, já seria uma tragédia!

Em quinto lugar, a prática do dízimo é um preceito divino que não pode ser alterado ao longo dos séculos. Muitas igrejas querem adotar os princípios estabelecidos pelo apóstolo Paulo no levantamento da coleta para os pobres da Judéia como substituto para o dízimo. Isso é um equívoco. O texto de 2 Coríntios 8 e 9 trata de uma oferta específica, para uma causa específica. Paulo jamais teve o propósito de que essas orientações fossem um substituto para a prática do dízimo. Há igrejas na Europa e na América do Norte que estabelecem uma cota para cada família para cumprir o orçamento da igreja. Então, por serem endinheirados, reduzem essa contribuição a 5% ou 3% do rendimento. Tem a igreja competência para mudar um preceito divino? Mil vezes não! Importa-nos obedecer a Deus do que aos homens. Permaneçamos fiéis às Escrituras.

Sejamos fiéis dizimistas!
                                                                                                                     Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 12 de julho de 2018

5ª semana de oração - Quinta – 12/07


Tema do dia: O que acontece dentro de nós, quando oramos?

1º - Orar aviva a nossa memória

Leitura bíblica: Lamentações 3:21-22

Reflexão: Jeremias tinha muitas lembranças ruins para se recordar. Jerusalém havia sido destruída pela Babilônia. O profeta caminhava pelas ruas devastadas da cidade. É nesse contexto que ele escreve o livro das Lamentações.

Sua mente estava transbordante de imagens e lembranças trágicas (Lm 19-20). Mas Jeremias não usou sua memória como um baú de dores. Ele tomou uma decisão: Quero trazer à memória o que me pode dar esperança (Lm 3:21). E o que seria? A misericórdia inesgotável do Senhor. Pois bem, é na oração que fazemos o mesmo: trazemos à memória a misericórdia do Deus que nos ouve, e isso nos enche de esperança.

Por pior que seja a situação que estamos vivendo, sempre temos razão para nos alegrar e celebrar. A situação de Jerusalém não mudou após oração de Jeremias, mas seu desânimo sim! Seu foco sim! Sua esperança sim!

2º - Orar nos leva a conhecer Deus

Leitura bíblica: Daniel 9:4

Reflexão: Daniel, enquanto estudava o livro do profeta Jeremias, entendeu que o cativeiro de Israel estava chegando ao fim (Dn 9:1-2). O profeta, então, põe-se a buscar a Deus em oração, para compreender o momento em que vivia e qual seria o futuro de sua nação. Ele relata: Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos (Dn 9:4). Perceba que Daniel fundamenta sua oração no caráter de Deus – sua fidelidade, justiça, misericórdia e graça. O conhecimento do caráter de Deus e a prática da oração estão intimamente ligados. Oramos a Deus porque conhecemos quem ele é e, à medida que oramos, nós o conhecemos mais e mais! Creia nisso!

3º - Orar nos transforma

Leitura bíblica: Salmo 40:2,3

Reflexão: Davi, o compositor do Salmo 40, mostra-nos, nesta canção, a grande transformação que ocorreu em sua vida, quando orou a Deus confiantemente, pedindo-lhe socorro (Sl 40:1). Ele testemunha o Deus que lhe fez: Tirou-me de um poço de perdição, de um charco de lodo; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus... (v.2-3). Do desespero à segurança; do fundo do poço à esperança; da tristeza à alegria; do choro ao louvor de gratidão. É sempre assim: quando esperamos com confiança em Deus, ele nos transforma radicalmente. Tenha essa certeza!

Motivos de oração

• Oremos a Deus, colocando diante dele todas as lembranças de pessoas e episódios de nossa vida que nos causam dor e sofrimento e pedindo a cura;
• Oremos também pelos nossos irmãos pastores da Convenção Batista, pedindo a Deus forças e fé para que eles não esmoreçam com as ingratidões e lutas do ministério.

5ª semana de oração - Quarta – 11/07


I - O que pode acontecer em nossa volta, quando oramos?

1º - Cadeias são quebradas e vidas são salvas

Leitura bíblica: Atos 4:31 

Reflexão: Pedro e João foram presos por falar de Jesus e, depois, foram levados ao Sinédrio, uma espécie de tribunal dos judeus, que os proibiu de continuar pregando o evangelho, com o risco de serem mortos, se isso voltasse a acontecer. Mesmo assim, os apóstolos disseram que não podiam se calar (At 4:20). Aos serem soltos, foram ao encontro de alguns irmãos que estavam reunidos numa casa. Ali, decidiram orar a Deus, pedindo mais coragem para pregar a Palavra e mais poder para fazer milagres. Deus derramou seu poder de forma tão extraordinária ali que o lugar tremeu e todos foram cheios do Espírito Santo.

2º - Doenças podem ser curadas

Leitura bíblica: Tiago 5:15

Reflexão: O apóstolo Tiago mostra que um importante recurso que temos, quando estamos enfermos, é a oração. O nosso Deus tem poder para curar todo tipo de doenças. O texto de Salmo 103:3 diz que é ele quem sara todos as suas enfermidades. Realmente, todas as vezes que experimentamos uma restauração em nossa saúde, esta vem de Deus, pois ele nos dá e conserva a vida. Para nos curar, muitas vezes, ele pode usar os médicos e os tratamentos.
Contudo, algumas vezes, ele nos cura através de intervenção sobrenatural, fazendo um milagre em nós. O apóstolo nos incentiva a orarmos pela saúde, dizendo que a oração de um justo é poderosa e eficaz (Tg 5:16).

3º - Milagres podem acontecer

Leitura bíblica: 1 Reis 18:37-38

Reflexão: Elias foi um profeta muito usado por Deus. Uma vez ele orou para não chover, e a chuva não caiu, até que orasse novamente para voltar a chover. Em outra ocasião, foi desafiado pelos profetas de Baal. O desafio não era simples: tinham de orar pedindo que caísse fogo do céu para queimar o sacrifício no altar. Os profetas de Baal oraram primeiro e nada aconteceu. Porém, Elias orou e Deus respondeu. A glória divina foi vista naquele lugar. Um grande milagre aconteceu! Em Tg 5:17-18, lemos que Elias era gente como nós e, assim como o Senhor respondeu a oração dele, pode também responder a nossa. Acredite: acontecem milagres quando oramos!

Motivos de oração

• Oremos, pedindo paciência para aguardar com fé o auxílio do Senhor nas circunstâncias difíceis que atravessamos;
• Oremos, suplicando que Deus transforme nosso coração, trazendo alegria em meio à tristeza, paz em meio à aflição, fé em meio à dúvida e segurança em meia à desesperança;
• Oremos também pelos nossos irmãos da Convenção Batista Nacional, pelas seccionais e demais lideranças desta convenção, para que Deus as oriente e as conduza, no que concerne ao serviço do reino de Deus.

5ª semana de oração Terça 10/07


Tema do dia: Qual o significado da prática da oração!

1º - Oração é ato de fé

Leitura bíblica: Mateus 21:22

Reflexão: Jesus disse: ... tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis (Mt 21:22). No contexto, ele havia falado sobre o valor imensurável de uma genuína fé em contraposição à dúvida. Na oração, a fé é simplesmente imprescindível.

Oração sem fé é ineficaz. Mas o que é a fé? Na Bíblia, ela não é reduzida a ideia de “crer” em Deus; é, sobretudo, confiar nele de modo resoluto. É importante dizer que essa fé deve ser baseada na vontade de

Deus. Como disse João: E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve (1 Jo 5:14).

2º - Oração é conversar com Deus

Leitura bíblica: Mateus 26:42

Reflexão: Jesus estava no Getsêmani. Sabendo que a morte se aproximava, o Mestre se vê assaltado por um agonizante sentimento de tristeza, pois, em breve, experimentaria o peso do pecado do mundo sobre si mesmo na cruz.

O que Jesus faz nesse momento? Ele ora. Sua oração é um diálogo íntimo, uma conversa honesta com Deus. O texto diz que, retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade (Mt 26:42). Esta é a grande lição de Jesus: a oração é um diálogo, uma conversa sincera e amorosa com nosso Pai celestial.

3º - Oração é uma necessidade

Leitura bíblica: Marcos 14:38

Reflexão: Jesus, em uma de suas horas mais amargas, não encontrou consolo humano ao seu redor. O Mestre estava no Getsêmani orando, enquanto seus discípulos dormiam. Então, lhes disse: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca (Mc 14:38). A oração devia ser uma prioridade urgente dos discípulos, naquela noite, uma necessidade, para não caírem em tentação. O mesmo se aplica a nós. Se desejamos permanecer firmes com Jesus, sem ceder às tentações que nos assediam regularmente, precisamos orar. A oração para o crente não é uma prática supérflua ou dispensável: é uma necessidade!

Motivos de oração

• Em oração, peça a Deus que fortaleça sua fé para que ela se torne mais sólida;
• Oremos buscando discernir a vontade de Deus para a nossa vida, a fim de que nossa oração seja centrada no querer dele;
• Oremos também pela Diretoria/pastores e ministerios da Manancial. Que o Senhor graciosamente conceda a cada um de seus membros discernimento e êxito na condução da igreja de Cristo e que eles sejam cheios do Espirito Santo.

terça-feira, 10 de julho de 2018

5ª semana de oração – Segunda 09 /07


Tema do dia: UM CONVITE À ORAÇÃO

1º - Se meu povo orar...

Leitura bíblica: 2 Crônicas 7:14

Reflexão: Dentre tantas promessas bíblicas gloriosas que enchem nosso coração de esperança, 2 Cr 7:14 é, sem sombra de dúvidas, uma das mais conhecidas. O texto diz: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra." Este texto revela- -nos o meio pelo qual Deus concede restauração ao seu povo, em qualquer tempo. Deus tem bênçãos para derramar sobre nós. Ele deseja nos perdoar, nos atender, nos reavivar; mas, antes, precisamos nos humilhar em oração.

Se fizermos isso, ele nos ouvirá dos céus e nos abençoará.

2º - Buscar de todo o coração

Leitura bíblica: Jeremias 29:13

Reflexão: O capítulo 29 de Jeremias descreve a carta que o profeta escreveu aos crentes israelitas que estavam cativos na Babilônia. O versículo 13 deste capítulo traz uma promessa que tem trazido conforto aos crentes de todas as épocas. O Senhor diz: Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Esta é uma verdade que nos traz estímulo quanto à oração, pois nos mostra um Deus acessível e próximo de cada um de nós.

Também nos traz uma condição quanto à oração: É preciso que seja feita de todo o nosso coração. Pense nisto!

Motivos de oração

• Oremos, buscando expor diante de Deus, de modo sincero e honesto, tudo aquilo que está em nosso coração;
• Oremos suplicando por mais comunhão e intimidade com Deus, através da presença do Espírito Santo;
• Oremos pelos pastores e líderes da Manancial, para que Deus as oriente e as conduza, no que concerne ao serviço do reino de Deus.