Louvores Abençoadores

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Não viva fora do lugar

Texto: Gênesis 3:8-10

Introdução: Nosso texto fala da busca de Deus por Adão no Jardim do Éden, depois que ele e sua esposa, Eva caíram em pecado.

Você já esteve fora do lugar?
Como você se sentiu?

É realmente muito embaraçoso estar no lugar errado, especialmente por um período tão longo! Nós devemos estar no nosso lugar e não estar fora dele.
Em nosso sermão de hoje, vamos brevemente observar seis homens de Deus que saíram do lugar. Podemos aprender lições deles.

1. Um trabalhador desencorajado. I Reis 19:4.

 A narrativa da trajetória do profeta Elias nos traz muitos aspectos de uma vida dedicada ao Senhor. De uma vida de vitórias. Uma vida pautada nos princípios do Deus de Israel. Mas não menos que uma vida humana. Sim, uma vida nos limites da condição humana.

Por um lado, ele está ameaçado de morte pelos profetas de Baal, como pode ser visto no capítulo anterior (1 Reis 18.20ss).  Por outro lado, está jurado de morte pela   rainha Jezabel, mulher de Acabe, rei de Israel. Como se não bastasse a decepção de provocar uma manifestação extraordinário diante do povo a ponto de Deus queimar o holocausto molhado diante de todos e não surtiu o resultado esperado. O povo não se converteu ao Senhor, o rei não se quebrantou.

Vemos aqui um Elias desolado, triste e amargo que entra num sentimento de inadequação tão grave a ponto de pedir a morte. (Ireis19:4)

Elias não é um único a ter essa experiência de pedir para si a morte. Jó teve a mesma experiência (Jó 3).  Jeremias tem a mesma experiência (Jeremias 20). Em uma situação de extrema gravidade como a de Elias, em uma situação de sofrimento como Jó, em uma situação de perseguição como Jeremias, eles pedem para si a morte. É uma situação desesperadora.

Ele deita, angustiado, e só faz dormir. Um anjo o acorda uma vez e o alimenta e ele volta a dormir. O anjo do Senhor o acorda a segunda vez e o alimenta lhe dá uma incumbência. Um proposito, uma missão, o desanimo se vence com trabalho. “...Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também...” João 5:17

Elias se dirige para o Horebe.  E Elias, fugindo de Deus e pedindo a morte, vai justamente para o monte que o Senhor vai se manifestar.

E entra numa caverna. Passa a noite. E nesta caverna, escondido, com medo, Elias está apavorado com a possibilidade de ser humilhado e morto por Jezabel. É melhor morrer, antes do que se entregar com vida nas mãos dos inimigos.

– Que fazes aqui Elias? (verso 9). O que você está fazendo aqui Elias? O caminho é longo. O caminho é em direção a Damasco. É necessário coroar um rei. É necessário ungir um profeta. É necessário viver a vida cotidiana, voltar à vida pública, à política, ao ministério, à carreira proposta. E você dentro da caverna. Que fazes aqui Elias?

- Elias. O lugar de desânimo é o lugar errado para um trabalhador estar.

Qual de nós humanos conscientes da nossa condição, do nosso limite não entraria também e se esconderia em uma caverna. Estrategicamente é a melhor coisa a fazer: Esconder-se até que a tempestade passe. Até que a ameaça se dissipe. Até que tudo volte ao normal. Mas o texto vai mostrando que a vida só voltará ao normal com suas lutas e com suas dificuldades. A vida só voltará ao normal se Elias puder caminhar novamente. Se Elias puder cumprir a sua missão. Se Elias puder ir adiante.

– Dispõe-te e vai à porta da caverna, Elias. E o Senhor passará diante de ti. Mas surpreendentemente o Senhor não está no vento.  Deus não está no terremoto. O Senhor Deus não está no fogo. Elias vai ouvir a voz de Deus numa brisa leve. Não é ora de espetáculo. (verso 14).  A palavra do Senhor é esta: – Vai, volta ao teu caminho para o deserto de Damasco e em chegando lá unge a Hazael rei sobre a Síria, a Jeú o rei sobre Israel e a Eliseu profeta em teu lugar. Pois também eu conservei em Israel três mil joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou. (versos 15-18).

Elias, você não está sozinho, tem outros, muitos outros. Quando de forma surpreendente ouve a voz do Senhor. Elias retoma o seu caminho, o seu ministério. Continua com medo, continua tomado de medo, mas agora não é o medo que o leva à frente. Agora é a companhia de Deus que o anima. É a reconsideração de que Deus está presente exatamente nas horas em que se precisa Dele. É isso que anima o profeta a ir adiante. Que anima profeta a continuar fazendo política. Que anima o profeta a continuar exercendo o seu ministério. A clamar contra os pecados do seu povo. A denunciar a opressão e a corrupção do reinado de Acabe. A denunciar a idolatria a Baal. O desvio em que Israel estava andando.

Elias retoma o seu caminho, se reencontra e sai de sua situação limite, do seu estado de quase morte, do seu desejo de desistir, do seu enfrentamento com a dificuldade. E retomando o seu caminho vai cumprir cabalmente o seu ministério. Vai levar adiante a sua vida. A vida vai voltar ao normal. Novas lutas, novas dificuldades. Novas situações se depararão na vida deste profeta, como se depara na vida de qualquer ser humano. Entretanto, ele saberá sempre que o Senhor, o Deus de Israel, se manifestará inusitadamente, inesperadamente, surpreendentemente.

Quero crer, e oro por isso, que ninguém esteja em uma situação tão delicada, tão conturbada, tão desesperadora quanto Elias. Mas se estiver, qualquer que for a situação. Devemos animar a nós mesmos no Senhor.

I Samuel 30:6 - “Davi muito se angustiou, pois, o povo falava de apedrejá-lo, porque todos estavam em amargura, cada um por causa de seus filhos e de suas filhas; porém Davi se reanimou no SENHOR, seu Deus”.

Alguém disse: "Quando você está desanimado você já está meio morto". O desânimo é uma das ferramentas mais poderosas do diabo. I Reis 19:8-9

2. Um crente retrocesso. Gênesis 12:10

- Abraão desceu ao Egito. O Egito é um tipo do mundo. A Bíblia diz que devemos sair de entre os povos do mundo, ser separados, e santos. II Coríntios 6:14,17 – “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei”

Retroceder; significa permitir que seu coração se torne espiritualmente frio, duro e insensível a tal ponto que você perde seu poder espiritual, e gradualmente se torna mais e mais mundano, como pessoas que estão sem esperança e confiança no Senhor. Em vez de recuar do Senhor, devemos sim avançar para ele.

3. Um servo desobediente. Jonas 1:1-3

- Jonas orientado por Deus para ir para a cidade de Nínive. Em vez de obedecer, ele comprou um bilhete de navio para Társis e tentou fugir de Deus e do dever agendado para ele. Jonas deveria entregar a mensagem de Deus para os pecadores de Nínive, mas ele tentou evitá-los. Nós somos como Jonas em alguns aspectos. Às vezes as pessoas que tentamos evitar são as pessoas que mais precisam do Evangelho! Não vale a pena fugir de Deus. Ele vai te alcançar logo, logo! Amigo, você pode fugir e se esconder dos homens, mas nunca de Deus! A desobediência de Jonas o levou a pagar um alto preço e ser dolorosamente engolido por um grande peixe. É simplesmente melhor obedecer a Deus do que desobedecê-lo.

4. Um guerreiro confortável. II Samuel 11:1-2.

- Davi estava confortavelmente em seu telhado, folgado, quando viu a linda Bate-Seba se banhando. Sua carne assumiu o controle e com isso veio o adultério e o assassinato. Deus quer que Seu povo esteja ocupado no viver diário santo, no serviço abnegado e propagação do Evangelho e do Reino de Deus. Pessoas ociosas não são apenas entediadas, infelizes e ingratas, mas geralmente se metem em problemas desnecessários!

5. Uma escolha enganosa . Gênesis 13:10-12

- Ló era um homem justo, mas cometeu um grande erro quando ele levou sua família para Sodoma. II Pedro 2:7. Foi irresponsável ao escolher as campinas verdejantes do Jordão ao invés da vontade de Deus. Ló descobriu tarde demais que as suas prioridades em Sodoma estavam todas erradas. No final, ele perdeu tudo, incluindo sua esposa, naquele lugar ímpio. Poderia ter sido uma outra história se ele tivesse ficado com Abraão! Ló poderia estar entre os homens de fé em Hebreus 11!
6. Um discípulo amargo. Lucas 22:55-62

- Pedro   que demostrou ser amargo quando ele negou abertamente Jesus diante de seus inimigos. Ele era um homem miserável quando se recusou a ser identificado com Cristo e amaldiçoou ao ser acusado de estar com Ele (Marcos 14:71). Porque ser infeliz quando você pode ser cheio de alegria? Se você preferir estar com os inimigos de Cristo do que com o Senhor, então você escolheu o caminho da amargura!

Conclusão: Irmãos, se algum destes seis crentes é um retrato de sua vida espiritual? Eu peço para você não estar no lugar errado na hora errada! A questão é... Se Deus estivesse olhando para você agora, onde ele poderá encontrá-lo espiritualmente?  - No Desanimo No Caminho do retrocesso Na desobediênciaNo conforto irresponsável Nas escolhas enganosas -  Na amargura - É hora de buscar a Deus e retornar ao seu lugar certo? Em caso afirmativo, por que não orar honestamente e decidir se acertar com Deus?

"Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem" ( Hb 12:15 ).

"Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus" ( 1Pe 4:2 )

"E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre" ( 1Jo 2:17 ).

  Amigo, se você ainda não é espiritualmente nascido de novo e salvo, a pergunta para você é... Se Deus te chamar à Sua presença hoje, ou se você dormir esta noite e nunca mais acordar de novo? Onde vai ser o seu lugar? A Bíblia diz que só há dois lugares onde irá passar a sua eternidade... O céu ou o inferno, onde em um desses lugares reais Deus diz que você vai passar a eternidade. Meu amigo é hora de tomar uma decisão vital. Céu ou inferno, qual será? A escolha é sua hoje...

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Estimulando o perdão entre cristãos



“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”. Ef. 4:32




Malícia, fofocas, mentiras, objetos quebrados, promessas quebradas, corações partidos, crueldade, parcialidade, negligência, egoísmo... Mesmo na igreja, frequentemente pecamos uns contra os outros enquanto vivemos e adoramos juntos. Além disso, nem sempre somos realmente amados pelos outros. Cada um de nós já foi ferido, por vezes gravemente.

Por isso, em meio aos mandamentos para acolher, servir, encorajar e amar uns aos outros, nós recebemos um mandamento para quando nossos irmãos e irmãs cristãos falham conosco nessas mesmas coisas. Nossas responsabilidades mútuas na igreja não cessam se os outros quebram as regras. Em Efésios 4.32, o apóstolo Paulo orienta os cristãos ofendidos por pecados: “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”.

Pense em si mesmo

Normalmente, minha primeira reação quando alguém peca contra mim é pensar em mim mesmo. Minha queixa, meus direitos, minha perda e meu sofrimento consomem minha mente. Como a Srta. Havisham, de Charles Dickens, eu coleciono e valorizo cada velho sinal de como fui injustiçado.

Pode ser surpreendente, então, que o Senhor nos mande responder aos erros em primeiro lugar pensando em nós mesmos. Mas o “como também Deus, em Cristo, vos perdoou” de Paulo não é um incentivo à autopiedade. Um olhar atento no espelho de Deus revela não a extensão dos meus ferimentos, mas a medida em que tenho ferido (Isaías 53.5); não as maneiras que eu tenho sido ofendido, mas a longa lista de minhas próprias ofensas (Romanos 4.25); não meus sentimentos de rejeição, mas como eu já rejeitei a Deus (Isaías 53.3).
Muitos comentadores prestativamente conectam Efésios 4.32 à parábola de Jesus do servo incompassivo (Mateus 18.21-35). O servo é um personagem bíblico familiar. Tendo sua enorme dívida perdoada, ele imediatamente exige o reembolso de uma dívida muito menor de um outro servo. Qual era o problema do servo impiedoso? Ele esqueceu de si mesmo e do tamanho de sua própria dívida.

Pense em seu salvador

Minha segunda resposta quando alguém peca contra mim é limitar cuidadosamente os termos de perdão. Quero brechas e exceções. Eu posso perdoar essa pessoa um pouco se for preciso, se ela primeiro fizer as coisas certas. Como Pedro, eu quero manter o perdão em doses pequenas e mesquinhas: “sete vezes, Senhor” (Mateus 18.21)?

Este mandamento mais uma vez reorienta nosso pensamento quando nos dirige a meditar sobre o nosso Salvador: “como Deus, em Cristo, vos perdoou”. O perdão do nosso Deus em Cristo é incrivelmente grande. A Bíblia nos diz que é em favor de muitas pessoas (Mateus 26.28), perdoa todos os tipos de iniquidades (Salmo 103.3; Colossenses 2.13-14) e lança o pecado infinitamente longe do pecador (Salmo 103.12). O perdão de Deus é completo e irrevogável (Hebreus 10.17-18). É setenta vezes sete. Você, que foi perdoado, deve ir e fazer o mesmo, diz Paulo.

Pense em seu irmão

Jesus, porém, não é apenas um exemplo de perdão. Ele é a fonte de nosso perdão. Essa é uma boa notícia, pois, tendo sido chamado para perdoar, eu quero sentar e protestar: “Eu não consigo”!

Mais cedo, em Efésios, Paulo nos lembra de como Cristo reconcilia as pessoas afastadas: “tendo derribado a parede de separação que estava no meio, a inimizade” (2.14). Por sua obediência, morte e ressurreição, ele nos reconciliou consigo mesmo e também nos reconciliou com todas as outras pessoas que são reconciliadas com ele. Embora os cristãos sejam chamados a estar prontos a perdoar mesmo não-cristãos, “perdoando-vos uns aos outros” (Efésios 4.32) tem um significado especial para a igreja. Nossos irmãos e irmãs são ramos de uma mesma árvore (João 15.1-17), pedras do mesmo edifício (Efésios 2.18-22), e partes de um mesmo corpo (4.15-16). Podemos viver em paz uns com os outros, porque “ele é a nossa paz” (2.14).

A obra de Cristo muda tudo. Quando o pecado do meu irmão é pregado ao lado do meu na cruz, o perdão se torna não apenas uma questão de cancelar sua dívida em um livro-caixa, zerando as colunas, mas de contribuir positivamente para o seu bem-estar. “Sede uns para com os outros benignos, compassivos”, escreve Paulo (4.32). Em Cristo, eu abraço meu irmão, pecador porém arrependido, como alguém por quem Cristo também morreu. Em Cristo, vou ternamente ao encontro das necessidades de meu irmão (Romanos 12.13), gentilmente tenho em vista seus interesses (Filipenses 2.4), humildemente considero-o mais importante do que a mim mesmo (Filipenses 2.3) e procuro ativamente o seu bem (Gálatas 6.10).

Irmãos e irmãs, perdoem uns aos outros.

Tradução: João Paulo Aragão da Guia Oliveira
Revisão: Yago Martins

Original: Forgive One Another




Ore ao Senhor para que Ele te dê um coração pronto, compreensivo e compassivo. decida perdoar, não acumule magoas, ressentimentos e tristezas, você não é museu. Deus tem uma vida nova, abundante e feliz para você viver!

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Por uma igreja santa e proclamadora


40º dia de Oração e Jejum – 15/11 Último dia!


 Aleluia, Gloria a Deus. Chegamos ao 40º e último dia de oração e jejum dessa campanha. 

Parabéns irmãos amados...”até aqui nos ajudou o Senhor I Sam. 7:12 - e creio que continuará a nos sustentar a cada instante.



Meus motivos de oração:

Oro para que Deus alcance o coração de cada Brasileiro, e para isso convido os irmãos a sairmos das quatro paredes do nosso conforto e irmos aos perdidos.
Oro para que cada crente e igreja seja santa de verdade e não nominal e legalista. É tempo de escolhas e a escolha certa é a vontade de Deus, por mais absurda que nos pareça. Como disse John Owen: “A causa maior do esfriamento espiritual, são os pecados acariciados no SÓTÃO do CORACÃO....” Precisamos entender nosso chamado à santidade.

Uma santidade real e agradável:

Confissão diária, abnegação, coração rendido a Deus, proclamação.  O culto verdadeiro, no salmo 51: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; (…) um coração quebrantado e contrito” (Salmos 51:17). As palavras de Davi mostram que, até na época do Velho Testamento, o povo do Senhor compreendia que todos precisavam oferecer o coração a Deus; apenas os sacrifícios queimados não eram suficientes.

O nosso chamado a ser santos também é um chamado aos perdidos, santos que são pés, mãos e boca de Deus para ir estender as mãos e proclamar o evangelho que salva, liberta, restaura e transforma.

Chamados para o meio de uma sociedade...

“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo; Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.”  Filipenses 2:15,16

“Santidade não é se isolar do mundo. Santidade é estar em um mundo sujo e não se contaminar."  - Devemos ser santos, puros, limpos. Não precisamos nos isolar de tudo e todos para não pecar ou não nos contaminar, precisamos ser sal na Terra, sermos luz. Precisamos estar entre as pessoas para podermos resgatar os perdidos e alcançar o maior número de almas para Cristo, levar a sua palavra, a sua luz, a sua santidade.

Santidade que se isola é egoísmo, não tem amor ao próximo. O senhor nos tirou do meio do pecado. “Chamados para fora” e ao mesmo tempo nos enviou “Ide” para as pessoas. Foi para as pessoas que fomos enviados. Aos perdidos, mortos em seus delitos e pecados, sem esperança, desacreditados, rejeitados, doentes e encarcerados assim como nós fomos um dia.

A santidade é necessária para mantermos comunhão todo o tempo com Deus e sua palavra afim de que nossa pregação seja eficaz. Santificai vos hoje, amanhã o Senhor fara maravilhas no meio de voz. Josué 3:5.

Hoje para nós da Igreja Batista Manancial é uma data importantíssima, completamos 16 anos. Muitas coisas aconteceram, algumas ruins, mas muitas, muitas mesmo extraordinárias. Foram gerados Pastores, ministros, servos para o Senhor, famílias, casamentos e vidas restauradas, um grande número de salvos tem sido acrescentado. Cremos que o Senhor tem mais, muito mais para mim e para cada irmão e irmã.

  Portanto, meus amados irmãos, permanecei firmes e que absolutamente nada vos abale. Dedicai-vos, dia após dia, à obra do Senhor, plenamente conscientes de que no Senhor, todo o vosso trabalho jamais será improdutivo. Oferta para o povo de Deus. I Coríntios 15:58

Alberto José dos Santos é pastor a 18 anos na Igreja Batista Manancial, casado com Ana Santos e pai de três filhos.

@manancialpampulha / albertomanancial@gmail.com  

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A PACIÊNCIA, O CAMINHO DA SANTIDADE

39° e PENÚLTIMO DIA de 40 dias de Oração e Jejum – 14/11

“Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Atos 6.15)

Tiago começa a carta convocando os irmãos a serem perseverantes quanto às provocações (1.2-4) e termina exortando-os a se conservarem pacientes, até a vinda do Senhor Jesus Cristo (5.7-8).
Ele expressa essa ideia destacando três exemplos: o lavrador, o profeta e Jó.

No entanto, o lavrador não tem controle nenhum sobre as condições necessárias ao desenvolvimento da planta.

Não há um crescimento da noite para o dia. Na parábola, o solo simboliza o coração do homem (Marcos 4.26-29) e a semente é a Palavra do senhor.

Muitas vezes nos tornamos secos e cheios de espinhos. Portanto, no tempo certo, Deus manda a chuva e alimenta a semente plantada.

Então cabe a nós ter paciência e esperar a colheita.

Os profetas foram homens que andaram, ouviram e falaram com deus, embora tenham passado por grandes aflições.

Trilharam o caminho estreito das provas e foram pacientes. Assim também haveremos de enfrentar o sofrimento, sem colocar em duvida o amor a Deus.

Se acolhermos o caminho da santidade, devemos preparar-nos para enfrentar as agruras da vida.

Jó era um homem piedoso, justo, próspero, sacerdote da família, porem suportou o sofrimento na carne.

Nesse aspecto, Tiago nos encoraja a sermos perseverantes em tempos de provas.

Conforme o agricultor, devemos esperar por uma colheita espiritual.

Como profetas, procurar oportunidades, em uma geração perversa, para testemunhar.

Também igual à Jó, esperar pelo conclusivo propósito de amor do Senhor.

Que possamos caminhar olhando sempre para Jesus Cristo, o autor e consumidor da nossa fé.
Pr. Wasny S Andrade - Secretário Executivo da LERBAN

Motivos de oração:
Para sermos perseverantes e pacientes;
Para que testemunhemos do amor de Deus;
Por sua Casa e família;
Pelos pastores e lideres da igreja;

domingo, 13 de novembro de 2016

SANTIDADE, UM ATO DE OBEDIÊNCIA

38° DIA de 40 dias de Oração e Jejum – 13/11


“[...] tornai-vos santos também vós mesmos em todo vosso procedimento” (1 Pedro 1.15)



Uma vida em consagração exige intimidade e convivência diária com o Pai celeste.

Em 1 Pedro 1. 15b somos chamados a trazer a santidade para todo o nosso proceder. Isso significa portar-se conforme as escrituras nos ensinam.

Não adianta deixar Deus cuidar apenas de uma parte de nossa existência ou somente de algo que julgamos ser mais fácil.

Consagrar-se implica em obediência e entrega plena ao Senhor, confiando-lhe nossas vontades, e, por mais difícil que nos pareça, todas as áreas da nossa vida.

Santidade é uma questão de escolha. Em nada tem a ver com facilidade ou dificuldade, mas sim, com atitude consciente de abandonar o pecado e tudo o que causa separação entre o criador e a criatura, ou o impeça de ouvir-lhe.

Conforme lemos em Isaias 59.2: “mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça. ”

Logo, obedecer sempre à Palavra significa ouvir e praticar os ensinamentos do Senhor.

Para tanto, faz-se necessário renunciar as atitudes outrora consideradas comuns, em prol agora de objetivo maior - a santidade.

No caminho de quem nasceu de novo, o pecado deve ser considerado um acidente e não uma pratica constante.

Ao propormos andar em santidade, obedecendo à voz de Deus e seus preceitos, experimentamos intimidade profunda com o Senhor, capaz de gerar em nós, consoante, o Espirito Santo, a transformação genuína em nossas vidas.

Dinéia Fontoura Gonçalves - Coordenadora Pedagógica SEBEMGE/MG

Motivos de oração:

Por intimidade com Deus;
Por fortalecimento em Deus, nos momentos difíceis;
Por harmonia no seio na igreja local e na família.

sábado, 12 de novembro de 2016

NOS OFEREÇAMOS A DEUS

37° DIA de 40 dias de Oração e Jejum – 12/11

“Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício [...]” (Romanos 12.1-2)

O que faz o apóstolo rogar pela compaixão divina? Nos onze capítulos anteriores, Paulo faz referencia às misericórdias de Deus sobre os gentios e os judeus, expressando, com clareza, que a maior motivação para uma vida de santidade é poder contemplá-las.

Considerando o estilo de vida atual, também somos alertados sobre a necessidade de nos consagrarmos a Deus.

Quando refletimos a respeito das motivações do apelo em questão, entendemos que a natureza da mensagem Paulina é a renovação dos nossos corpos e mentes, consoante ao ato vivificador de Jesus.

Razão do apóstolo retratar, no texto, a figura do sacerdote que apresenta o próprio corpo como sacrifício vivo, o qual é descrito como sendo santo, perfeito e de aroma agradável a Deus.

Tal oferta é segundo Paulo, _logikos,_ um culto razoável, racional, conforme a essência de Deus e do homem.

O fato de nos oferecermos em sacrifício a deus é a única coisa sensata, logica e apropriada para Paulo.

A oferta consiste em expressar atos concretos de adoração. Sacrifício exige renuncia.

Antes Paulo chamou a atenção em relação ao sacrifício físico, agora a preocupação é quanto ao conformismo: “não amoldar”, “não conformar”.

A vista disso, ele trata da transformação do homem conforme a vontade de Deus.

Então o apóstolo lança aos romanos o desafio de não se acomodarem frente à cultura predominante, para que sejam transformados.

A metamorfose Bíblica diz respeito a uma mudança fundamental de caráter e conduta divergente dos padrões mundanos, que jamais se conciliarão; e nos assemelha à imagem de Cristo.

Pr. Jofre Macnelli Aragão Costa - Igreja Batista Nacional de Vila Maria/SP

Motivos de oração:

Para que as misericórdias de Deus sejam derramadas sobre a Igreja;
Para que a Igreja seja resistente não se acomode ao mundo;
Para que todo servo de Deus possa oferecer-se como sacrifício vivo, santo e agradável.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

UM PADRÃO DE SANTIDADE

36° DIA de 40 dias de Oração e Jejum – 11/11

“Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com amor que está em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós!” (2 Timóteo 1.13-14)

Nos últimos dias de vida, Paulo prevendo dificuldade e desafios vindouros à carreira de Timóteo, seu discípulo, escreveu algumas palavras de estimulo com o intuito de instrui-lo, a encoraja-lo à firmeza ministerial.

Nos versos 13 e 14 da II carta endereçada ao jovem obreiro, encontram-se duas advertências interessantes.

A primeira, diz respeito a manter o padrão das sãs palavras.

Nos dias atuais, pode-se perceber, de maneira lamentável, uma deturpação ou mesmo violação da Palavra de Deus, haja vista muitos seguirem o modelo mundano instituído, com preceitos religiosos egoístas que não fundamentam as vidas na santidade, pois dizem respeito a desejos e aspirações sem renuncias.

Paulo, contudo, adverte a Timóteo que se mantenha firme pela Palavra de Deus, renunciando as coisas mundanas.

A segunda advertência tem a ver com o deposito.

Conforme descrito, tratava-se de algo precioso que devemos abrigar mediante o Espirito Santo.

O salmista proferiu: “guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (salmos 119.11).

Ter reservas é sempre bom, inclusive em determinadas situações. Às vezes passamos por momentos difíceis, quando, então aprendemos a importância de ter algo depositado.

Guarde, como um tesouro, a Palavra de Deus em seu coração.

A vista de tudo isso, devemos ser abastecidos pela santificação e pela graça de Cristo.

Quanto mais alinhados com os propósitos de Deus mais nossa reserva é acrescida, de maneira que, em tempos difíceis, consigamos permanecer firmes, além de poder fortalecer a outros irmãos.

Pra. Glízia Kened Ghelli - Igreja Batista Nacional em Planaltina/DF

Motivos de oração:
Para que a Igreja mantenha o padrão das sãs escrituras;
Para que o crente busque acrescer o depósito da alma com a santificação;
Pelo fortalecimento e renovação do culto doméstico.
Pelo projeto Rota João 3:16

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

SENTIMENTOS E AFETOS DO CORAÇÃO

35° DIA de 40 dias de Oração e Jejum – 10/11      

 “Agora, pois, ó Israel, que é que o SENHOR requer de ti? Não é que temas o SENHOR, teu Deus, e andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma” (Deuteronômio 10.12)

Jonathan Edwards em seus escritos _Religious Affections_ pontuou a importância dos sentimentos na vida espiritual.

As emoções que brotam do coração revelam se realmente se amamos a Deus, sua palavra, o seu reino e tudo mais relacionado com a vontade divina.

Se nossa fonte estiver contaminada, como apresentaremos a Deus sentimentos santificados e agradáveis?

A Bíblia relata ser o coração, extremamente traidor e corrupto: enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? (Jeremias 17.9)

Jesus disse que os maus intentos surgem do coração: “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina” (Mateus 15.19-20).

Se quisermos viver de modo a gradar a Deus precisamos começar pela transformação interior.

Avaliar profundamente os sentimentos que têm percorrido nosso coração, em especial os que dizem respeito a Deus.

Segundo Jonathan Edwards, as emoções determinarão as nossas ações.

A forma como reagimos a Deus e sua Palavra está diretamente ligada às afeições e aos sentimentos que brotam do coração.

Pr. Jesus Aparecido dos Santos Silva - Igreja Batista Central de Anápolis/GO

Motivos de oração:

Por um coração que reflete coisas boas;
Pelo fortalecimento da evangelização;
Pelo Projeto Rota João 3:16

terça-feira, 8 de novembro de 2016

PENSANDO COMO SERVO

34º Dia de 40 dias de Oração e Jejum - 09/11

   "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus... esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;" Fp 2.5,7

Servir começa na mente. Ser servo requer uma mudança de rumo em sua mente, uma alte­ração de postura. Deus está sempre mais interessado em por que você faz algo do que no que você faz. Atitudes contam mais que realizações. O rei Amazias perdeu a graça de Deus porque fez o que o Senhor aprova, mas não de todo o coração. Servos verdadeiros ser­vem a Deus com uma mentalidade que engloba cinco atitudes.

Os servos pensam mais nos outros do que em si. Os servos se concentram nas outras pessoas, e não em si. Esta é a verdadeira humildade: não pensar menos de si, mas pensar menos em si. Eles são abnegados. Paulo disse: Esqueçam de si o suficiente, para ajuda­rem ao próximo. É isso que significa “perder a vida” — esquecer-se de si mesmo para servir aos outros. Quando deixamos de nos con­centrar em nossas próprias necessidades, ficamos a par das necessi­dades ao nosso redor.

Jesus Esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo. Quan­do foi a última vez que você se esvaziou a si mesmo para benefício de alguém? Você não pode ser servo se estiver cheio de si mesmo. É somente quando nos esquecemos de nós que fazemos coisas que merecem ser lembradas.

Infelizmente, grande parte do serviço que prestamos é em causa própria. Servimos para que os outros gostem de nós, para sermos admirados ou para alcançarmos nossos objetivos. Isso é manipula­ção, e não ministério. Ficamos o tempo todo pensando, na verdade, em nós mesmos, e em como somos maravilhosos e nobres. Algumas pessoas tentam usar o serviço que fazem para barganhar com Deus: “Vou fazer isso por você, Deus, se você fizer aquilo por mim”. Os verdadeiros servos não tentam usar a Deus para seus propósitos; deixam que Deus os use para os propósitos dele.

Ser abnegado, assim como ser fiel, é uma qualidade extremamente rara. Dentre todas as pessoas que Paulo conheceu, Timóteo foi o úni­co exemplo que ele pôde apontar. Pensar como servo é difícil, pois en­tra em choque com o principal pro­blema de nossa vida: somos, por natureza, egoístas. Pensamos demais em nós mesmos. Por esse motivo, a humildade é uma luta diária, uma lição que temos de reaprender repetidamente. As oportunidades de ser servos colocam-se à nossa frente dezenas de vezes por dia, nas quais temos a chance de decidir entre satisfazer as nossas necessida­des e as necessidades dos outros. A abnegação é a essência do serviço. Podemos avaliar nosso coração, ver se somos servos pela forma de reagirmos quando os outros nos tratam como servos. Como você reage quando as pessoas não o levam em consideração, lhe dão or­dens o tempo todo ou o tratam como alguém inferior? A Bíblia diz: Se alguém tirar injustamente vantagem de você, use a oportunidade para agir como servo.

Os servos pensam como administradores, não como donos. Os servos se lembram de que Deus é o dono de tudo. Na Bíblia, o administrador era o servo encarregado de gerenciar uma propriedade. José foi esse tipo de servo quando prisioneiro no Egito. Potifar confiou sua casa a José. Depois, o carcereiro confiou a prisão a José. Por fim, o faraó confiou a José toda a nação. O serviço e a administração andam juntas,pois Deus espera que sejamos dignos de confiança nas duas coisas. A Bíblia diz: O que se exige de quem tem essa responsabilidade é que seja fiel ao seu Senhor. Como você está lidando com os recursos que Deus lhe confiou?

Para tornar-se um verdadeiro servo, você terá de resolver a questão do dinheiro na sua vida.Jesus disse: Nenhum servo pode servir a dois senhores.Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro.Ele não disse “Vocês não devem”, mas “Vocês não podem”. É impossível. Viver para o ministério e viver para o dinheiro são objetivos que se excluem mutuamente. Qual deles você escolhe? Se você for servo de Deus, não pode fazer um “bico” por sua conta. Todo o seu tempo pertence a Deus. Ele exige lealdade exclusiva, e não fidelidade de meio expediente.
E o dinheiro que tem o maior potencial para substituir Deus na nossa vida. Mais pessoas são desviadas do serviço de Deus pelo materialismo do que por qualquer outra coisa. Elas dizem: “Após ter atingido meus objetivos financeiros, vou servir a Deus”. É uma decisão tola, pela qual se arrependerão por toda a eternidade. Quando Jesus é seu Mestre, o dinheiro serve você, mas, se o dinheiro for seu mestre, você se torna escravo dele. A riqueza não é absolutamente um pecado, mas deixar de usá-la para a glória de Deus o é. Os servos de Deus sempre se preocupam mais com o ministério do que com o dinheiro.
A Bíblia é extremamente clara: Deus usa o dinheiro para saber se você é um servo fiel. Foi por isso que Jesus falou mais sobre o dinheiro do que sobre o céu ou o inferno. Ele disse: Assim, se vocês não forem dignos de confiança em lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes confiará as verdadeiras riquezas? A forma de você gerenciar seu dinheiro afeta a quantidade de bênçãos que Deus derrama sobre sua vida.
Há dois tipos de pessoas: construtores do Reino e construtores de riquezas. Ambos são bons em fazer os negócios crescerem, fechar acordos ou vendas e obter lucro. Os construtores de riquezas continuam a acumular fortunas para si, independentemente de quanto tenham alcançado, mas os construtores do Reino mudam as regras do jogo. Eles ainda tentam ganhar tanto dinheiro quanto for possível, mas fazem isso para distribuí-lo. Usam a riqueza para financiar a igreja de Deus e a sua missão no mundo.

Servos pensam no seu trabalho, e não no que os outros estão fazendo. Eles não fazem comparações, não criticam nem competem com os outros servos ou ministérios. Estão muito ocupados realizando o trabalho que Deus lhes deu.

A competição entre servos de Deus é absurda por muitas razões. Estamos todos no mesmo time; nosso objetivo é fazer que a pessoa de Deus apareça de forma positiva, e não a nossa pessoa. Recebemos diferentes atribuições e temos todos uma forma exclusiva. Paulo disse: Não vamos nos comparar uns com os outros, como se um fosse melhor e o outro pior. Temos coisas muito mais interessantes para fazer com nossa vida. Cada um de nós é um ser original.

Não há lugar para ciúmes mesquinhos entre servos. Quando você está ocupado servindo, não há tempo para ser crítico. Todo tempo desperdiçado em criticar os outros poderia ser usado no ministério. Quando Marta reclamou para Jesus que Maria não a ajudava com o traba­lho, ela perdeu seu coração de serva. Os verdadeiros servos não reclamam de injustiças, não sentem pena de si mesmos nem ficam aborrecidos com os que não servem. Eles apenas confiam em Deus e seguem servindo.

Não é nossa função avaliar os outros servos do Mestre. A Bíblia diz: Quem é você para criticar o escravo de alguém ? O Senhor determinará se seu escravo foi bem-sucedido ou não. E também não é nossa função nos defendermos das críticas. Deixe que seu Mestre tome conta disso. Siga o exemplo de Moisés, que se mostrou verdadeiramente humilde quando enfrentou oposição. Ou faça como Neemias, cuja resposta às criticas era simplesmente: Meu trabalho é muito importante para que eu o interrompa agora [para] conversar com vocês.

Se você serve como Jesus, pode esperar ser criticado. O mundo, e até mesmo grande parte da igreja, não compreende o que Deus valoriza. Um dos mais belos atos de amor demonstrados a Jesus foi criticado pelos discípulos. Maria tomou a coisa mais valiosa que possuía, um perfume caro, e derramou sobre Jesus. Seu generoso serviço foi chamado “desperdício” pelos discípulos, mas Jesus o chamou signi­ficativo, e isso é tudo o que importa. Seu serviço para Cristo nunca será um desperdício, não importa o que os outros digam.

Os servos baseiam sua identidade em Cristo. Por se lembrarem de que são amados e aceitos pela graça, não têm de provar seu valor. Eles aceitam de bom grado trabalhos que pessoas inseguras considerariam “abaixo” delas. Um dos mais profundos exemplos de serviço realizado a partir de uma auto-estima segura foi a lavagem dos pés dos discípulos, realizada por Jesus. Lavar os pés era equivalente a ser engraxate, função desprovida de status. Mas Jesus sabia quem era; então a tarefa não ameaçou sua auto-estima. A Bíblia diz: Jesus sabia que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder, e que viera de Deus [...] assim, levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura.

Se você quer ser servo, deve depositar sua identidade em Cris­to. Somente pessoas seguras de si podem servir. Pessoas inseguras estão sempre preocupados com a aparência perante os outros. Elas temem a exposição de suas fraquezas e se escondem sob camadas de orgulho e pretensão. Quanto mais você for inseguro, mais irá querer que as pessoas o sirvam e mais necessitará da aprovação delas.

Henry Nouwen disse: “Para sermos úteis aos outros, temos de morrer para eles, ou seja, temos de deixar de medir nossa importância e valor pelos parâmetros dos outros [...] dessa forma, ficamos livres para manifestar misericórdia”. Quando você baseia seu valor e sua identidade no seu relacionamento com Cristo, fica livre das expectativas dos outros, e isso permite que você realmente os sirva melhor.

Os servos não precisam cobrir as paredes com placas e prêmios para confirmar seu valor. Eles não insistem em ser tratados por títulos nem se envolvem em mantos de superioridade. Os servos consideram irrelevantes os símbolos de status e não medem o próprio valor pelas realizações. Paulo disse: Você pode gloriar-se de você mesmo, mas a única aprovação que conta é a do Senhor.

Se alguém teve grande chance na vida de se gabar de seus conhecimentos pessoais e de citar seus relacionamentos, esse alguém foi Tiago, o meio-irmão de Jesus. Ele detinha as credenciais de quem tinha vivido com Jesus na condição de irmão. Ainda assim, na introdução de sua carta, ele se referiu a si mesmo como servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Quanto mais próximo você estiver de Jesus, menos precisará promover a si mesmo.

Servos consideram o ministério uma oportunidade, não uma obrigação. Eles gostam de ajudar pessoas, suprir necessidades e ministrar. Servem ao Senhor com alegria. Por que eles servem com alegria? Porque amam ao Senhor, reconhecem sua graça, sabem que servir é o melhor uso que podem dar à vida e têm ciência de que Deus prometeu uma recompensa. Jesus prometeu: O Pai honrará e recompensará a qualquer um que me servir. Paulo disse: Ele não esquece o trabalho que vocês fizeram nem o amor que lhe mostraram na ajuda que deram e ainda estão dando aos seus irmãos na fé.

Imagine o que poderia ter acontecido, se apenas 10% dos cristãos em todo o mundo levasse a sério seu papel de servo. Imagine todo o bem que poderia ter sido feito.

Você está disposto a ser uma dessas pessoas? Não importa sua idade; Deus irá usá-lo se começar a agir e a pensar como servo.

Albert Schweitzer disse: “As únicas pessoas realmente felizes são aquelas que aprenderam a servir”.


Resumo do Livro "Uma Vida com Propósitos" de Rick Warren - Passo 34

MOTIVOS DE ORAÇÃO

Para que o Espirito Santo te dê pensamento de servo fiel e obediente;
Para que a igreja seja serva;
Pela nação e politica;
Pelo Projeto Rota João 3:16