Louvores Abençoadores

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

4 Lições Básicas Que A Cruz De Cristo nos ensina

As Escrituras afirmam que Cristo carregando a sua própria cruz saiu para o lugar chamado Gólgota, onde foi crucificado. (Jo 19:17-18).

Pois decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. 1 Coríntios 2.2

Texto: I Coríntios 1.17-25

Qualquer pessoa que estude o cristianismo pela primeira vez logo ficará impressionada com sua ênfase na morte de Jesus e, como já vimos, particularmente com o espaço desproporcional que os evangelistas dedicam à sua última semana de vida.

Os autores dos Evangelhos haviam aprendido essa ênfase com o próprio Jesus. Em três ocasiões distintas e solenes Jesus predisse sua morte dizendo: "Era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas... e... fosse morto" (Mc 8.31). Era necessário que isso acontecesse — ele insistiu — porque havia sido predito nas Escrituras do Antigo Testamento. Jesus também se referiu à sua morte como a sua "hora", a hora para a qual ele viera ao mundo. No começo, ele repetiu que ela ainda "não havia chegado", mas finalmente pôde dizer que "sua hora chegara".

Talvez o mais impressionante de tudo isso é o fato de Jesus ter determinado, de modo deliberado, como gostaria de ser lembrado. Ele instruiu seus discípulos a tomar, partir e comer o pão em memória de seu corpo, que seria partido por eles, e a tomar, derramar e beber o vinho em memória de seu sangue, que seria derramado em favor deles. A morte era representada por ambos os elementos.

Nenhum simbolismo poderia ser mais claro. Como ele queria ser lembrado? Não por seu exemplo ou seu ensino, não por suas palavras ou obras, nem mesmo por seu corpo vivo ou pelo sangue que corria em suas veias, mas por seu corpo entregue e seu sangue derramado no sacrifício da cruz.

A Cruz é mensagem central da nossa pregação e também a pedra central de nossa fé. A morte do Cordeiro que tira o pecado do mundo deve ser a nossa proclamação. O sangue justo derramado na cruz a favor dos eleitos deve ser a nossa ênfase principal. A cruz é o centro da história do mundo. A encarnação de Cristo e a crucificação de nosso Senhor são o centro ao redor do qual circulam todos os eventos de todos os tempos. No entanto, parte das igrejas evangélicas brasileiras tem pregado um evangelho muito diferente do evangelho da Bíblia. Em dias tenebrosos como os nossos, muito se tem falado sobre vitória, bênçãos e prosperidade, contudo, quase não ouvimos mais pregações sobre a centralidade da Cruz. O saudoso pastor anglicano John Stott acerta vez afirmou que um dos mais graves equívocos da igreja evangélica é querer um cristianismo sem cruz.

Isto posto, gostaria de elencar alguns pressupostos bíblicos e teológicos extremamente importantes sobre a  cruz de Cristo:

1- Na Cruz todo escrito de dívida que era contra nós foi cancelado. Em outras palavras não existe nenhuma maldição que possa prevalecer, amedrontrar ou escravizar aqueles que tiveram um encontro com Cristo. A morte do Jesus foi suficiente para quebrar todo tipo de maldição. Paulo afirma que o Senhor nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor. Se não bastasse isso, as Escrituras são claras em afirmar que se o Filho nos libertasse verdadeiramente seríamos livres. Portanto assegurar que precisamos quebrar maldições hereditárias, e repreender de nossas vidas espíritos familiares, aponta para um profundo desconhecimento do significado da cruz.

2- O sacrifício de Cristo na cruz foi suficiente para libertar os eleitos das garras de satanás. Uma pessoa alcançada pelo Senhor não precisa fazer absolutamente nada para se ver livre das ações do cramuhão. Mediante a fé em Jesus e pela maravilhosa graça a nós concedida tornamo-nos livres do diabo. Isto significa dizer que o crente em Jesus não precisa expulsar encostos, fabricar amuletos mágicos, exorcizar espíritos familiares nem tampouco mistificar a fé.

3-  A morte de Cristo na Cruz bem como o seu sangue derramado pelos eleitos foi suficiente para a nossa salvação. A cruz nos remete ao fato inexorável de que nada do que façamos pode atenuar a nossa dívida para com Deus. Portanto qualquer sacrifício ou oferta que apresentemos ao Senhor afronta de forma efetiva o nome do Eterno.  "Esta consumado".  Essa é a mensagem da cruz! Portanto, não precisamos mais de nenhum sacrifício, a sua Graça nos basta. Aleluia!!

4- A cruz de Cristo aponta para nossa miséria. Ora, A Bíblia nos ensina que independente de cor, raça, sexo e nacionalidade, nascemos em um estado de pecaminosidade, culpa, e morte espiritual. O ensino cristão é de que não existe um homem neste planeta que possa considerar-se justo pelos seus próprios méritos. Na verdade, a Bíblia afirma que “todos pecaram, e que todos estão destituídos da graça de Deus.” (Rm 3:23), diz também “que o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e que quem peca, “transgride a lei” (I Jo 3:04), e que o pecado faz separação entre os homens e Deus. (Is 59:02)

Prezado amigo, a cruz é o atestado divino que somos pecadores e que somente por Cristo podemos obter perdão de todos nossos pecados. Ouso afirmar que a cruz é o principal simbolo da nossa redenção e salvação e que ao contrário de alguns ensinos neopentecostais que fazem da cruz o instrumento de "divinização" do homem, ela nos mostra as quão carentes, miseráveis e impotentes nós somos.

Louvado seja o Senhor pela morte de Cristo na cruz!

Como bem afirmou John Stott qualquer pessoa que investigue o cristianismo pela primeira vez ficará impressionada pelo destaque extraordinário que os seguidores de Cristo dão a sua morte. No caso de todos os outros grandes líderes espirituais, a morte deles é lamentada como fator determinante do fim de suas carreiras. Não tem importância em si mesma; o que importa é a vida, o ensino e a inspiração do exemplo deles. Com Jesus, no entanto, é o contrário. Seu ensino e exemplo foram, na verdade, incomparáveis; mas, desde o princípio, seus seguidores enfatizaram sua morte. Além disso, quando os evangelhos foram escritos, os quatro autores dedicaram uma quantidade de espaço desproporcional à última semana de vida de Jesus na terra – no caso de Lucas, um quarto; de Mateus e Marcos, cerca de um terço; e de João, quase a metade.


Oh! Quão maravilhosa é a mensagem da Cruz! Como diz a clássica canção: "Sim eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, levarei eu também minha cruz, até por uma coroa trocar.

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