Louvores Abençoadores

sexta-feira, 20 de março de 2020

Fé em tempos de crise



                “Jesus respondeu: - Foi porque vocês não têm bastante fé. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês tivessem fé, mesmo que fosse do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a este monte: ‘Saia daqui e vá para lá’, e ele iria”. Mt 17:20

                Vivemos tempos de crise. As mais diferentes possíveis: econômica, valores, paradigmas e como se não bastasse, ainda tem o CORONA VÍRUS” desafiando a tudo e todos, impondo terror e medo. As crises são inerentes ao ser humano. Algumas vezes estão visíveis, outras vezes, ocultas. Jesus Cristo nos propõe um caminho para superar as crises: A Fé.

         Para entendermos o sentido de fé proposto por Jesus, no evangelho de Mateus, precisamos   entender os simbolismos contidos na figura da mostardeira.

       Em primeiro lugar - As circunstâncias em que Jesus falou tais palavras para aqueles que o seguiam, eram as mais desproporcionais possíveis. Sua pregação era ainda um embrião (pequena semente), impotente diante de um Império que se impunha a ferro e fogo.

         Todavia, apesar de ser ineficaz em termos militares, a palavra de Cristo surtia grande efeito no nível pessoal. O movimento cristão nascente apesar de sua aparente pequenez tinha um grande potencial.

         Este é o primeiro simbolismo da mostardeira. Sua semente tem uma aparência ínfima. Porém traz em si um grande potencial de crescimento e desenvolvimento.
         Se formos comparar o nosso potencial   estaremos diante de situação semelhante. Somos frágeis, impotentes diante de muitas coisas e adversidades, mas temos um potencial muito grande de crescimento quando cremos.

João 11:40 “Disse-lhe Jesus: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?”

         Olhamos para os problemas que nos atingem e nos sentimos oprimidos, ameaçados. Mas ter fé como de um grão de mostarda é crer na força da fé.  A fé é o grande diferencial. (Porque andamos por fé, e não por vista). 2 Coríntios 5:7

         A pregação de Cristo, apesar de embrionária causava grande polêmica, principalmente entre os partidos político-religiosos da época, tais como os fariseus e saduceus. Muitos são os momentos em que Jesus discute o sentido da fé com estes (Mt 12:1-8; Mt 16:1-4; Mt 16:5-8).

         Aqui encontramos o segundo simbolismo da mostardeira. Uma das qualidades da mostarda é o seu sabor picante. A pregação de Cristo tinha um sabor “picante” para fariseus e saduceus.

         Qual o sabor da sua Fé? É uma fé acomodada, que agrada a multidão, ou a fé segundo Deus que sustenta, suporta, espera, confia.   Creio que Deus usa toda e qualquer situação para nos transformar, moldar, ensinar!  Se não tivermos fé não faremos diferença alguma em nossa sociedade.  Cada servo do Senhor homem ou mulher pode e deve ser um instrumento nas mãos de Deus para “temperar” está sociedade, que perdeu seu sabor, que está desesperada, correndo de um lado para outro!

“Conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé.” 1 Timóteo 1:19

         As multidões que seguiam a Cristo eram compostas principalmente por marginalizados sociais. Pessoas que passavam por situação de grande sofrimento: viúvas, órfãos, prostitutas, leprosos entre outros. Sua palavra em meio a estas pessoas vinha trazer alívio aos corações cansados de sofrer.

         Por fim, encontramos o terceiro simbolismo da mostardeira. Seu fruto, a mostarda era utilizada como emplastro para ajudar a amenizar a ardência na pele, causada por queimaduras, principalmente aquelas provocadas pelo sol do deserto.

        Meus irmãos. A fé nos traz alívio. Diante da crise percebemos as nossas limitações e fragilidades. Nenhuma estrutura humana está segura, os governos estão desesperados. Todos somos afligidos. E depois de nos depararmos com nossa finitude, percebemos que o que nos resta é a fé.

         O livro de Hebreus tem uma maravilhosa definição sobre fé: “Fé a certeza do que se espera e a prova do que não se vê” Hebreus 11:1

         Que Deus nos traga alívio as nossas dores, que nos traga libertação desse vírus que assola as sociedades. Que Ele traga um novo sabor a este mundo e que ele fortaleça cada um para continuar crendo e esperando no Deus que não desampara e não falha!

Meus irmãos, se tem um momento em que nossa fé deve ser vista, sentida e manifesta, é agora! 

O que nos resta é crê, confiar e esperar!
                          
                                                              De seu conservo...

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