Louvores Abençoadores

sábado, 13 de outubro de 2018

Dízimo, As razões dos não dizimistas.


                                                                                          Referência: HEBREUS 7.1-10


A doutrina do dízimo é inaceitável para aqueles que ainda não tiveram uma experiência pessoal com Jesus Cristo. Isto porque não foram ainda marcados pela consciência da causa de Deus nem pela prioridade do Seu Reino.

No Novo Testamento a palavra DÍZIMO aparece 9 vezes e ligadas a duas situações:

1º) Mt 23.23 = Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus. Jesus aqui reafirma a necessidade do dízimo, ao mesmo tempo que denuncia sua prática como demonstração de piedade exterior (Lc 18.12) – “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.” Também Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino tais quais: justiça, misericórdia e fé (Lc 11.42).

2º) Hb 7. 1-10 = Eis as lições desse texto: a) O Pai da fé deu dízimo de tudo – v. 2; b) O pai da fé deu o dízimo do melhor – v. 4; c) A entrega dos dízimos se deu não por pressão da lei, uma vez que o povo israelita ainda não existia e, portanto, muito menos a lei judaica – v. 6; d) Hebreus nos faz perceber e reconhecer a superioridade do valor do dízimo que é dado a Cristo (imortal) em relação ao dado aos sacerdotes (mortais) – v. 8; e) O autor destaca que os que administram os dízimos também devem ser dizimistas – v. 9.

Ser ou não ser dizimista é uma questão de acreditarmos na causa que abraçamos, na “pérola que encontramos.”

Hoje muitos crentes não são fiéis a Deus na entrega dos dízimos. Para justificar esta atitude criam vários justificativas e desculpas. Se dependessem deles a igreja fecharia as portas. Não existiria templos, nem pastores, nem missionários, nem bíblias distribuídas, nem assistência social.

Eis as justificativas clássicas dos não-dizimistas:

I. JUSTIFICATIVA TEOLÓGICA

Ah, eu não sou dizimista, porque DÍZIMO é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça.

Sim! O dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei?

Veja: a lei dizia: Não matarás = EU PORÉM VOS DIGO AQUELE QUE ODIAR É RÉU DE JUÍZO
a lei dizia: Não adulterarás = EU PORÉM VOS DIGO QUALQUER QUE OLHAR COM INTENÇÃO IMPURA…

a lei dizia: Olho por olho, dente por dente = EU PORÉM VOS DIGO: SE ALGUÉM TE FERIR A FACE DIREITA, DÁ-LHE TAMBÉM A ESQUERDA.

A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta, portanto, é uma justificativa infundada.

Mt 23.23 = justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes.

II. JUSTIFICATIVA SENTIMENTAL

Muitos dizem: A bíblia diz em II Co 9.7 “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” = espontânea e com alegria.
Só que este texto não fala de dízimo e sim de oferta. Dízimo é dívida. Não pagar dízimo é roubar de Deus.

Perguntamos também: O que estará acontecendo em nosso coração que não permite que não tenhamos alegria em dizimar? Em sustentar a Causa que abraçamos e defendemos?

III. JUSTIFICATIVA FINANCEIRA

“O que eu ganho não sobra ou mal dá para o meu sustento.

1) O dízimo não é sobra = Dízimo é primícias. “Honra ao Senhor com as primícias da tua renda.” Deus não é Deus de sobras, de restos. Ele exige o primeiro e o melhor.

2) Contribua conforme a tua renda para que a tua renda não seja conforme a tua contribuição = Deus é fiel. Ele jamais fez uma exigência que não pudéssemos cumprir. Ele disse que abriria as janelas dos céus e nos daria bênçãos sem medidas se fôssemos fiéis. Ele nos ordenou a fazer prova Dele nesta área. Ele promete abrir as janelas do céu! Ele promete repreender o devorador por nossa causa.

3) Se não formos fiéis, Deus não deixa sobrar = Ageu diz que o infiel recebe salário e o coloca num saco furado. Vaza tudo. Foge entre os dedos. Quando somos infiéis fechamos as janelas dos céu com as nossas próprias mãos e espalhamos o devorador sobre os nossos próprios bens.

IV. JUSTIFICATIVA ASSISTENCIAL

“Prefiro dar meu dízimo aos pobres. Prefiro eu mesmo administrar meu dízimo.

“ A Bíblia não nos autoriza a administrar por nossa conta os dízimos que são do Senhor. O dízimo não é nosso. Ele não nos pertence. Não temos o direito nem a permissão nem para retê-lo nem para administrá-lo.

A ordem é: TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA. A casa do Tesouro é a congregação onde assistimos e somos alimentados.

Mas será que damos realmente os “nossos” dízimos aos pobres? Com que regularidade? Será uma boa atitude fazer caridade com a parte que não nos pertence?

V. JUSTIFICATIVA POLÍTICA

“Eu não entrego mais os meus dízimos, porque eles não estão sendo bem administrados.”

Não cabe a nós determinar e administrar do nosso jeito o dízimo do Senhor que entregamos. Se os dízimos não estão sendo bem administrados, os administradores darão conta a Deus. Não cabe a nós julgá-los mas sim Deus é quem julga. Cabe a nós sermos fiéis.

Não será também que esta atitude seja aquela do menino briguento, dono da bola, que a coloca debaixo do braço sempre que as coisas não ocorrem do seu jeito?

Deus mandou que eu trouxesse os dízimos, mas não me nomeou fiscal do dízimo.

VI. JUSTIFICATIVA MÍOPE

“A igreja é rica e não precisa do meu dízimo.”

Temos conhecimento das necessidades da igreja? Temos visão das possibilidades de investimento em prol do avanço da obra? Estamos com essa visão míope, estrábica, amarrando o avanço da obra de Deus, limitando a expansão do Evangelho?

AINDA, não entregamos o dízimo para a igreja. O dízimo não é da igreja. É DO SENHOR. Entregamo-lo ao Deus que é dono de todo ouro e de toda prata. Ele é rico. Ele não precisa de nada, mas exige fidelidade. Essa desculpa é a máscara da infidelidade.

VII. JUSTIFICATIVA CONTÁBIL

“Não tenho salário fixo e não sei o quanto ganho.”
Será que admitimos que somos maus administradores dos nossos recursos? Como sabemos se o nosso dinheiro dará para cobrir as despesas de casa no final do mês?
Não sabendo o valor exato do salário, será que o nosso dízimo é maior ou menor do que a estimativa? Porque ficamos sempre aquém da estimativa? Será auto-proteção? Será desinteresse?

VIII. JUSTIFICATIVA ECLESIOLÓGICA

“Não sou membro da igreja”

Acreditamos mesmo que os nossos deveres de cristãos iniciam-se com o Batismo e a Profissão de Fé ou com a inclusão do nosso nome num rol de membros?

Não será incoerência defendermos que os privilégios começam quando aceitamos a Cristo: (o perdão, a vida eterna) e os deveres só depois que nos tornamos membros da igreja? Somos menos responsáveis pelo crescimento do Reino de Deus só porque não somos membros da igreja?

CONCLUSÃO

É hora de abandonarmos nossas evasivas. É hora de darmos um basta às nossas desculpas infundadas. É hora de pararmos de tentar enganar a nós mesmos e convencer a Deus com as nossas justificativas.

É hora de sermos fiéis ao Deus fiel. É hora de sabermos que tudo é de Deus: nossa casa, nosso carro, nossas roupas, nossas jóias, nossos bens, nossa vida, nossa saúde, nossa família. TUDO É DELE. Somos apenas mordomos, administradores. Mordomos e não donos. Deus quer de nós obediência e não desculpas. Fidelidade e não evasivas.

Que atitude vamos tomar? Nosso coração está onde está o nosso tesouro. Se buscarmos em primeiro lugar o Reino de Deus, não vamos ter problemas com o dízimo. Amém.

Rev. Hernandes Dias Lopes.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

O desafio de servir


 O desafio de servir

Trabalhar para Deus tem um sabor muito especial, mas não é fácil, pois temos que renunciar muitas coisas. Todos os crentes são chamados para servir, pois fomos criados para servir! Encontramos este texto precioso na Bíblia: “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos”. Efésios 2:10

O próprio Jesus deixou-nos o maior exemplo de serviço voluntário. Ele disse dele mesmo: “Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Mateus 20:28.

Servo não é um título que se ganha, mas sim um estilo de vida de entrega total como Jesus ensinou. Temos que sentir em nosso coração uma urgência em relação ao mundo sobre a salvação que há em Cristo Jesus, para então levarmos as Boas Novas àqueles que ainda não O conhecem. Nossa oração deve ser: "Senhor, usa-nos para a Tua glória e para ajudar as pessoas que necessitam de nós". Esse desejo deve nos consumir todos os dias e deve ser o clamor do nosso coração!

Fomos criados para dar nossa contribuição em favor do mundo e não apenas para consumir os produtos existentes no mundo. Deus nos criou para fazermos a diferença! O que importa não é quanto tempo vivemos mas sim como vivemos. Deus nos diz que fomos criados e salvos para servir e que recebemos dons e que fomos moldados para servir.

Elvis Presley morreu aos 42 anos em consequência da dependência de drogas. Priscila, sua esposa, disse em entrevista algo impressionante: “O Elvis nunca entendeu o que deveria ser neste mundo, ou qual era o propósito de sua vida. Pensava que estava aqui por um motivo, talvez para pregar, servir ou salvar; talvez para cuidar das pessoas. Esse desejo agonizante estava sempre presente nele e o Elvis sabia que não o estava realizando. Chegou a um ponto de não mais querer pensar sobre o assunto.” É triste não é? Hoje muitos sentem como ele sentiu, sem um sentido na vida! Deus não apenas nos criou para o serviço, mas também nos deu o exemplo do serviço.

Deus chamou todos os crentes para o serviço em Sua obra. No entanto, muitas vezes a nossa falta de conhecimento e limitação pessoal faz que nos sintamos impossibilitados de nos envolvermos na obra do Senhor. Deus quer nos usar e precisamos estar disponíveis para que Ele nos use! Deus chama pastores e obreiros bíblicos, mas chama também os irmãos leigos e voluntários para estarmos unidos na Missão de socorrer as pessoas em suas necessidades físicas e espirituais.

Devemos servir por amor. Quando sentimos o amor de Deus em relação a nós, a nossa resposta natural é: "Senhor, queremos Te serviremos". Esta resposta acontece quando uma pessoa recebe amor incondicional, e o seu desejo é retribuir para quem lhe mostrou este amor. Existe uma frase que expressa esta atitude da seguinte maneira: "É possível oferecer sem amar, mas é impossível amar sem oferecer". Por isso Deus Disse em II Coríntios 5:14: "O amor de Cristo nos constrange. Uma pessoa que ama Jesus, revela amor às pessoas.

Devemos servir por missão. Temos uma grande responsabilidade em nossas mãos. Deus nos chama para sermos restauradores de brechas. Ver Isaías 58:6-12. Este é o nosso principal desafio! Em II Crônicas 29:11 encontramos este texto: “Agora, filhos meus, não sejais negligentes; pois o Senhor vos tem escolhido para estardes diante dele para o servirdes, e para serdes seus ministros.” Portanto, o nosso compromisso e responsabilidade deve ser alcançar aqueles que não conhecem a Jesus.

James Hannington, nascido em 1847 foi missionário em Uganda onde morreu como mártir em favor do evangelho de Cristo. Ele dedicou a sua fortuna na pregação da Palavra. David Livingstone também ofereceu a sua vida em favor do evangelho de Cristo no interior do Continente Africano. Muitos outros fizeram a mesma coisa, viveram em função da Missão de Cristo; atendendo ao chamado para servir.

John Wesley disse assim: “Faça todo o bem que puder, com todos os meios que tiver, de todas as maneiras que puder, em todos os lugares onde estiver, para todas as pessoas que precisar, enquanto puder”.

O cristão verdadeiro não é apenas aquele que tem a verdade, mas é aquele que a ama e proclama com a vida e com os lábios. Portanto, de uma forma ou de outra, todos devem se envolver com a pregação do evangelho de Jesus Cristo de forma direta e indireta com a pregação, distribuição de materiais, livros, dvds, sites de evangelismo, estudos bíblicos, levantamento de interessados, produção de conteúdo cristão. Mas todos podem ser cristãos no lar, no trabalho, na sociedade desenvolvendo os frutos do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” Gálatas 5:22.
Luís Carlos Fonseca

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Dízimo, uma prática bíblica a ser observada


Há uma enxurrada de comentários tendenciosos e distorcidos circulando as redes sociais, em nossos dias, atacando a doutrina dos dízimos. Acusam os pastores que ensinam essa doutrina de infiéis e aproveitadores. Acusam as igrejas que recebem os dízimos de explorar o povo. Outros, jeitosamente, tentam descaracterizar o dízimo, afirmando que essa prática não tem amparo no Novo Testamento. Tentam limitar o dízimo apenas ao Velho Testamento, afirmando que ele é da lei e não vigente no tempo da graça.

Não subscrevemos os muitos desvios de igrejas que, laboram em erro, ao criarem mecanismos místicos, sincréticos e inescrupulosos para arrecadar dinheiro, vendendo água fluidificada, rosa ungida, toalha suada e até tijolo espiritual. Essas práticas são pagãs e nada tem a ver com ensino bíblico da mordomia dos bens. O fato, porém, de existir desvio de uns, não significa que devemos afrouxar as mãos, no sentido de ensinar tudo quanto a Bíblia fala sobre dízimos e ofertas. Destaco, aqui, alguns pontos para nossa reflexão.

Em primeiro lugar, a prática do dízimo antecede à lei. Aqueles que se recusam ser dizimistas pelo fato de o dízimo ser apenas da lei estão rotundamente equivocados. O dízimo é um princípio espiritual presente entre o povo de Deus desde os tempos mais remotos. Abraão pagou o dízimo a Malquizedeque (Gn 14.20) e Jacó prometeu pagar o dízimo ao Senhor (Gn 28.22), muito antes da lei ser instituída.

Em segundo lugar, a prática do dízimo foi sancionada na lei. O princípio que governava o povo de Deus antes da lei, foi ratificado na lei. Agora, há um preceito claro e uma ordem específica para se trazer todos os dízimos ao Senhor (Lv 27.32). Não entregar o dízimo é transgredir a lei, e a transgressão da lei constitui-se em pecado (1Jo 3.4).

Em terceiro lugar, a prática do dízimo está presente em toda Bíblia. A fidelidade na mordomia dos bens, a entrega fiel dos dízimos e das ofertas, é um ensino claro em toda a Bíblia. Está presente no Pentateuco, os livros da lei; está presente nos livros históricos (Ne 13.11,12), poéticos (Pv 3.9,10) e proféticos (Ml 3.8-10). Também está explicitamente ratificado nos evangelhos (Mt 23.23) e nas epístolas (Hb 7.8). Quanto ao dízimo não podemos subestimá-lo, sua inobservância é um roubo a Deus. Não podemos subtraí-lo, pois a Escritura é clara em dizer que devemos trazer “todos os dízimos”. Não podemos administrá-lo, pois a ordem: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”.

Em quarto lugar, a prática do dízimo é sancionada por Jesus no Novo Testamento. Os fariseus superestimavam o dízimo, fazendo de sua prática, uma espécie de amuleto. Eram rigorosos em sua observância, mas negligenciam os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Jesus, deixa claro que devemos observar atentamente a prática dessas virtudes cardeais da fé cristã, sem omitir a entrega dos dízimos (Mt 23.23). Ora, aqueles que usam o argumento de que o dízimo é da lei, e por estarmos debaixo da graça, estamos isentos de observá-lo; da mesma forma, estariam também isentos da justiça, da misericórdia e da fé, porque essas virtudes cardeais, também, são da lei. Só o pensar assim, já seria uma tragédia!

Em quinto lugar, a prática do dízimo é um preceito divino que não pode ser alterado ao longo dos séculos. Muitas igrejas querem adotar os princípios estabelecidos pelo apóstolo Paulo no levantamento da coleta para os pobres da Judéia como substituto para o dízimo. Isso é um equívoco. O texto de 2 Coríntios 8 e 9 trata de uma oferta específica, para uma causa específica. Paulo jamais teve o propósito de que essas orientações fossem um substituto para a prática do dízimo. Há igrejas na Europa e na América do Norte que estabelecem uma cota para cada família para cumprir o orçamento da igreja. Então, por serem endinheirados, reduzem essa contribuição a 5% ou 3% do rendimento. Tem a igreja competência para mudar um preceito divino? Mil vezes não! Importa-nos obedecer a Deus do que aos homens. Permaneçamos fiéis às Escrituras.

Sejamos fiéis dizimistas!
                                                                                                                     Rev. Hernandes Dias Lopes

quinta-feira, 12 de julho de 2018

5ª semana de oração - Quinta – 12/07


Tema do dia: O que acontece dentro de nós, quando oramos?

1º - Orar aviva a nossa memória

Leitura bíblica: Lamentações 3:21-22

Reflexão: Jeremias tinha muitas lembranças ruins para se recordar. Jerusalém havia sido destruída pela Babilônia. O profeta caminhava pelas ruas devastadas da cidade. É nesse contexto que ele escreve o livro das Lamentações.

Sua mente estava transbordante de imagens e lembranças trágicas (Lm 19-20). Mas Jeremias não usou sua memória como um baú de dores. Ele tomou uma decisão: Quero trazer à memória o que me pode dar esperança (Lm 3:21). E o que seria? A misericórdia inesgotável do Senhor. Pois bem, é na oração que fazemos o mesmo: trazemos à memória a misericórdia do Deus que nos ouve, e isso nos enche de esperança.

Por pior que seja a situação que estamos vivendo, sempre temos razão para nos alegrar e celebrar. A situação de Jerusalém não mudou após oração de Jeremias, mas seu desânimo sim! Seu foco sim! Sua esperança sim!

2º - Orar nos leva a conhecer Deus

Leitura bíblica: Daniel 9:4

Reflexão: Daniel, enquanto estudava o livro do profeta Jeremias, entendeu que o cativeiro de Israel estava chegando ao fim (Dn 9:1-2). O profeta, então, põe-se a buscar a Deus em oração, para compreender o momento em que vivia e qual seria o futuro de sua nação. Ele relata: Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos (Dn 9:4). Perceba que Daniel fundamenta sua oração no caráter de Deus – sua fidelidade, justiça, misericórdia e graça. O conhecimento do caráter de Deus e a prática da oração estão intimamente ligados. Oramos a Deus porque conhecemos quem ele é e, à medida que oramos, nós o conhecemos mais e mais! Creia nisso!

3º - Orar nos transforma

Leitura bíblica: Salmo 40:2,3

Reflexão: Davi, o compositor do Salmo 40, mostra-nos, nesta canção, a grande transformação que ocorreu em sua vida, quando orou a Deus confiantemente, pedindo-lhe socorro (Sl 40:1). Ele testemunha o Deus que lhe fez: Tirou-me de um poço de perdição, de um charco de lodo; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus... (v.2-3). Do desespero à segurança; do fundo do poço à esperança; da tristeza à alegria; do choro ao louvor de gratidão. É sempre assim: quando esperamos com confiança em Deus, ele nos transforma radicalmente. Tenha essa certeza!

Motivos de oração

• Oremos a Deus, colocando diante dele todas as lembranças de pessoas e episódios de nossa vida que nos causam dor e sofrimento e pedindo a cura;
• Oremos também pelos nossos irmãos pastores da Convenção Batista, pedindo a Deus forças e fé para que eles não esmoreçam com as ingratidões e lutas do ministério.

5ª semana de oração - Quarta – 11/07


I - O que pode acontecer em nossa volta, quando oramos?

1º - Cadeias são quebradas e vidas são salvas

Leitura bíblica: Atos 4:31 

Reflexão: Pedro e João foram presos por falar de Jesus e, depois, foram levados ao Sinédrio, uma espécie de tribunal dos judeus, que os proibiu de continuar pregando o evangelho, com o risco de serem mortos, se isso voltasse a acontecer. Mesmo assim, os apóstolos disseram que não podiam se calar (At 4:20). Aos serem soltos, foram ao encontro de alguns irmãos que estavam reunidos numa casa. Ali, decidiram orar a Deus, pedindo mais coragem para pregar a Palavra e mais poder para fazer milagres. Deus derramou seu poder de forma tão extraordinária ali que o lugar tremeu e todos foram cheios do Espírito Santo.

2º - Doenças podem ser curadas

Leitura bíblica: Tiago 5:15

Reflexão: O apóstolo Tiago mostra que um importante recurso que temos, quando estamos enfermos, é a oração. O nosso Deus tem poder para curar todo tipo de doenças. O texto de Salmo 103:3 diz que é ele quem sara todos as suas enfermidades. Realmente, todas as vezes que experimentamos uma restauração em nossa saúde, esta vem de Deus, pois ele nos dá e conserva a vida. Para nos curar, muitas vezes, ele pode usar os médicos e os tratamentos.
Contudo, algumas vezes, ele nos cura através de intervenção sobrenatural, fazendo um milagre em nós. O apóstolo nos incentiva a orarmos pela saúde, dizendo que a oração de um justo é poderosa e eficaz (Tg 5:16).

3º - Milagres podem acontecer

Leitura bíblica: 1 Reis 18:37-38

Reflexão: Elias foi um profeta muito usado por Deus. Uma vez ele orou para não chover, e a chuva não caiu, até que orasse novamente para voltar a chover. Em outra ocasião, foi desafiado pelos profetas de Baal. O desafio não era simples: tinham de orar pedindo que caísse fogo do céu para queimar o sacrifício no altar. Os profetas de Baal oraram primeiro e nada aconteceu. Porém, Elias orou e Deus respondeu. A glória divina foi vista naquele lugar. Um grande milagre aconteceu! Em Tg 5:17-18, lemos que Elias era gente como nós e, assim como o Senhor respondeu a oração dele, pode também responder a nossa. Acredite: acontecem milagres quando oramos!

Motivos de oração

• Oremos, pedindo paciência para aguardar com fé o auxílio do Senhor nas circunstâncias difíceis que atravessamos;
• Oremos, suplicando que Deus transforme nosso coração, trazendo alegria em meio à tristeza, paz em meio à aflição, fé em meio à dúvida e segurança em meia à desesperança;
• Oremos também pelos nossos irmãos da Convenção Batista Nacional, pelas seccionais e demais lideranças desta convenção, para que Deus as oriente e as conduza, no que concerne ao serviço do reino de Deus.

5ª semana de oração Terça 10/07


Tema do dia: Qual o significado da prática da oração!

1º - Oração é ato de fé

Leitura bíblica: Mateus 21:22

Reflexão: Jesus disse: ... tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis (Mt 21:22). No contexto, ele havia falado sobre o valor imensurável de uma genuína fé em contraposição à dúvida. Na oração, a fé é simplesmente imprescindível.

Oração sem fé é ineficaz. Mas o que é a fé? Na Bíblia, ela não é reduzida a ideia de “crer” em Deus; é, sobretudo, confiar nele de modo resoluto. É importante dizer que essa fé deve ser baseada na vontade de

Deus. Como disse João: E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve (1 Jo 5:14).

2º - Oração é conversar com Deus

Leitura bíblica: Mateus 26:42

Reflexão: Jesus estava no Getsêmani. Sabendo que a morte se aproximava, o Mestre se vê assaltado por um agonizante sentimento de tristeza, pois, em breve, experimentaria o peso do pecado do mundo sobre si mesmo na cruz.

O que Jesus faz nesse momento? Ele ora. Sua oração é um diálogo íntimo, uma conversa honesta com Deus. O texto diz que, retirando-se mais uma vez, orou, dizendo: Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade (Mt 26:42). Esta é a grande lição de Jesus: a oração é um diálogo, uma conversa sincera e amorosa com nosso Pai celestial.

3º - Oração é uma necessidade

Leitura bíblica: Marcos 14:38

Reflexão: Jesus, em uma de suas horas mais amargas, não encontrou consolo humano ao seu redor. O Mestre estava no Getsêmani orando, enquanto seus discípulos dormiam. Então, lhes disse: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca (Mc 14:38). A oração devia ser uma prioridade urgente dos discípulos, naquela noite, uma necessidade, para não caírem em tentação. O mesmo se aplica a nós. Se desejamos permanecer firmes com Jesus, sem ceder às tentações que nos assediam regularmente, precisamos orar. A oração para o crente não é uma prática supérflua ou dispensável: é uma necessidade!

Motivos de oração

• Em oração, peça a Deus que fortaleça sua fé para que ela se torne mais sólida;
• Oremos buscando discernir a vontade de Deus para a nossa vida, a fim de que nossa oração seja centrada no querer dele;
• Oremos também pela Diretoria/pastores e ministerios da Manancial. Que o Senhor graciosamente conceda a cada um de seus membros discernimento e êxito na condução da igreja de Cristo e que eles sejam cheios do Espirito Santo.

terça-feira, 10 de julho de 2018

5ª semana de oração – Segunda 09 /07


Tema do dia: UM CONVITE À ORAÇÃO

1º - Se meu povo orar...

Leitura bíblica: 2 Crônicas 7:14

Reflexão: Dentre tantas promessas bíblicas gloriosas que enchem nosso coração de esperança, 2 Cr 7:14 é, sem sombra de dúvidas, uma das mais conhecidas. O texto diz: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra." Este texto revela- -nos o meio pelo qual Deus concede restauração ao seu povo, em qualquer tempo. Deus tem bênçãos para derramar sobre nós. Ele deseja nos perdoar, nos atender, nos reavivar; mas, antes, precisamos nos humilhar em oração.

Se fizermos isso, ele nos ouvirá dos céus e nos abençoará.

2º - Buscar de todo o coração

Leitura bíblica: Jeremias 29:13

Reflexão: O capítulo 29 de Jeremias descreve a carta que o profeta escreveu aos crentes israelitas que estavam cativos na Babilônia. O versículo 13 deste capítulo traz uma promessa que tem trazido conforto aos crentes de todas as épocas. O Senhor diz: Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Esta é uma verdade que nos traz estímulo quanto à oração, pois nos mostra um Deus acessível e próximo de cada um de nós.

Também nos traz uma condição quanto à oração: É preciso que seja feita de todo o nosso coração. Pense nisto!

Motivos de oração

• Oremos, buscando expor diante de Deus, de modo sincero e honesto, tudo aquilo que está em nosso coração;
• Oremos suplicando por mais comunhão e intimidade com Deus, através da presença do Espírito Santo;
• Oremos pelos pastores e líderes da Manancial, para que Deus as oriente e as conduza, no que concerne ao serviço do reino de Deus.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

5º dia – Sexta feira - USA-ME


A quinta oração que DEUS quer ouvir de nós é: "USA-ME, Senhor ". Ela está em Isaías 6, verso 8: “Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.”

Depois de termos sido sondados, quebrantados tornando-nos humildes e flexíveis, transformados e cheios do Espírito Santo, não podemos mais ficar parados ou apenas sentados nas cadeiras da Igreja, observando o Reino de Deus.

Depois de passarmos por todo esse processo de Deus, devemos fazer esta quinta oração: "USA-ME, Senhor!"

No processo da vida cristã, Deus quer nos sondar, quebrantar, restaurar, encher e usar para o louvor da Sua glória.

Após ter sido capacitado por Deus, Isaías ouviu um chamado: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” Já pronto para o ministério, ele pôde dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim”. Esse grande milagre Deus quer realizar na vida de todos os Seus filhos. É desejo Dele nos fazer instrumentos de proclamação do nome de Cristo “... até aos confins da terra” (At 1.8).

Nossa oração precisa ser: “Senhor, usa-me como instrumento vivo para marcar a minha geração com a Tua glória. Eis-me aqui, Pai, envia-me a mim”.

"Usa-me para falar de ti aos meus parentes que ainda não te conhecem."
"Usa-me para falar aos meus vizinhos."
"Usa os meus lábios para falar poderosamente de ti no meu emprego."
"Usa as minhas mãos para abençoar os outros, curar os enfermos."
"Usa a minha casa como agência do teu Reino."
"Usa os meus bens como tua propriedade."

SENHOR, PODES ME USAR PARA A TUA GLÓRIA. FAZ MARAVILHAS ATRAVÉS DA MINHA VIDA, DAS MINHAS MÃOS E DA MINHA BOCA.

Eu quero ser usado, da maneira que Te agrade;
Em qualquer hora e em qualquer lugar, eis aqui a minha vida usa-me Senhor, usa-me

Resumindo, peça à Deus:

1º - SONDA-ME.
2º - QUEBRANTA-ME.
3º - TRANSFORMA-ME.
4º - ENCHE-ME.
5º - USA-ME.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

4º dia – Quinta feira - ENCHE-ME!


A quarta oração que Deus quer façamos diariamente é: ENCHE-ME!

Veja o que está em Efésios 5, verso 18: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito.”

Sondados pelo Espírito do Senhor, tornados maleáveis pelas suas mãos e moldados por elas, nos tornamos, segundo o projeto divino, VASOS de Deus neste mundo.

Diz a Bíblia que você pode ser vaso para honra ou vaso para desonra. De qualquer maneira, depois desse processo será apenas um vaso vazio.

Portanto, a quarta oração que Deus nos convida a fazer é: “Senhor, enche-me com o teu Espírito Santo.”

Deus quer ver em nós um desejo ardente de Sua presença, uma busca constante e também ardente da manifestação do Seu poder em nossas vidas.

Deus odeia a mornidão e declara em sua Palavra, que o morno será vomitado de sua boca. “Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. Apc. 3:16”

Quando recebemos Jesus em nossas vidas, recebemos a Sua marca, o seu selo. A obra do Espírito Santo, porém, não se conclui aí. Deus tem muito mais, quer fazer muito mais, em você e através de você.

Por isso sua oração agora deve ser: “Senhor, enche-me com o teu Espírito Santo! Enche-me até a boca, fazendo-me transbordar do Teu Espírito, da Tua presença, do Teu poder..."

Essa é a medida do Senhor Jesus para as nossas vidas, conforme ensino do próprio Jesus: “Recalcada, sacudida e transbordante”.

A promessa da Palavra de Deus para nós, contida em Lucas 11:13, é a seguinte: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”

Comentário Efesios 5:18 -  Não vos embriagueis

"E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito" Efésios 5:18.

O sentido real deste versículo, é mais ou menos assim: não vos embriagueis com vinho, pois isto é dissolução.

Mas o que viria a ser algo dissoluto? O sentido desta palavra tende a um ambiente de promiscuidade e permissividade. É aquele ambiente que existe quando há muita bebida envolvida. Além de permissividades e promiscuidade, também pode haver confusões, contendas e todo tipo de carnalidade. Na NVI é: leva à libertinagem.

 Este não é o ambiente ideal do cristão. É por isso que, apesar de não ser pecado, devemos ter cuidado redobrado com a bebida. A bebida pode nos levar a situações que nos farão cair em pecado e por isso, se possível, é melhor que seja evitada. Paulo também nos ensina uma contra-partida.

 Enchei-vos do Espírito

A contra-partida que Paulo nos apresenta é nos encher do Espírito Santo. Enquanto gastamos nosso tempo em dissoluções e bebedices deveríamos estar gastando nosso tempo nos enchendo mais de Deus. É interessante que uma coisa não existe sem a outra. É importante ser criterioso quanto a bebida, mas ainda mais importante nos encher do Espírito. Não fará a menor diferença para nós apenas sermos controlados neste ponto. Devemos nos encher do Espírito, pois somos seres espirituais.

Paulo também nos ensina a como nos encher do espírito. Veja: "falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo [...]" Efésios 5:19-20.

O contrário desse ambiente de dissolução é o ambiente do Espírito e a forma de adentrar neste ambiente é através de salmos, hinos e cânticos espirituais. Muito simples, na verdade. Não é uma receita, mas uma realidade prática. A palavra fala que Deus "[...] habita entre os louvores de Israel" Salmo 22:3. Devemos sempre estar na presença do Senhor e isso com as armas que Deus nos deu que são os hinos e cânticos espirituais. Em comunhão com a Igreja santa e remida louvando e bradando a Deus com toda sinceridade e singeleza em nossos corações seremos cheios do Espírito Santo e todas estas coisas não farão a menor diferença.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

3º dia – TRANSFORMA-ME:


      A terceira oração que Deus quer ouvir é esta: TRANSFORMA-ME.

Ela está em II Coríntios, capítulo 3, verso 18: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.”

Depois de termos sido sondados e quebrantados, a semelhança do barro nas mãos do oleiro, é fácil entender que a massa está sem forma alguma. A obra do artista está apenas iniciada.

Da mesma forma, a obra de Deus não termina no arrependimento, nem no quebrantamento.

Depois de darmos partida nestas orações diante de  Deus, passaremos por um novo processo em nossas vidas. Deus quer começar uma obra de arte em cada um de nós, isto significa transformação verdadeira.

Isaías 64.8: ' Mas, agora ó Senhor, tu és o nosso Pai; nós o barro e Tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos. '

Aquele torrão duro de argila, receberá uma forma totalmente diferente daquela primeira, depois de ter se tornado maleável e humilde.

2 Timóteo 2:20-21 (ARC)
“Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra.”
É isso que devemos orar agora, depois de sondado e quebrantado:

De acordo com o texto lido, passo a passo, de glória em glória, Deus estará nos transformando a partir desta oração.

Transforma-me, é a oração de quem quer que os traços e características que não possuíamos, que não podiam ser vistos em nossas vidas, que não faziam parte da nossa história, agora se tornem a PROVA de que a Glória do Senhor está em nós, de que o Supremo Artista colocou Suas mãos em nossas vidas.

O plano é: sermos transformados em “...vasos para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra.”2 Tim.2: 21b

Essa é a oração de quem quer se tornar parecido com Jesus: "TRANSFORMA-ME!"

terça-feira, 12 de junho de 2018

2º Dia – Terça feira – QUEBRANTA-ME



QUEBRANTA-ME

A segunda oração que Deus quer ouvir da nossa boca está em pelo menos dois textos bíblicos.

Salmo 51:17: “Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus.” 



Dá uma olhada no site: 
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2015/08/significado-de-salmos-51.html   

Isaías 57:15: “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos.”

Esta é outra oração que Deus gosta de ouvir: “QUEBRANTA-ME”.

Ela é mais difícil do que a primeira, porque SONDA-ME, tem a ver com informação para reconhecimento. Já, QUEBRANTA-ME é destruição para reconstrução!

"Senhor, quebra tudo!"

"Veja tudo que precisas destruir em mim!"

"Quebra tudo, se for preciso!"

Existem coisas que não queremos ver, aceitar ou mudar. Quando estas coisas se tornam notórias em nossas vidas, nos tornamos hábeis advogados para defendê-las, para desculpá-las.

São estas coisas que precisam ser destruídas, ainda que digamos que não são, pois são para nós como que tesouros e paixões. Chegamos a criar fortalezas ao seu redor, utilizando-nos de sofismas para tentar provar para nós mesmos que são boas enquanto NÃO SÃO.

Então é preciso orar: Quebranta-me, ó Deus!

Enquanto não orarmos as orações de Deus, Ele não vai poder trabalhar em nossas vidas.

Sonda-me Senhor! Quebranta-me, ó Deus!